Torcer o pé pode trazer dor e inchaço.

Lesões no tornozelo são comuns em praticantes de atividade física, principalmente futebol, basquete, vôlei e corrida. Mas não se engane, muitas pessoas se machucam realizando tarefas do dia a dia como descer escadas ou andando na rua.  Ou seja, é uma lesão muito presente em vários grupos.  E a forma mais comum de lesão no tornozelo e quando “torcemos” ou “viramos” o pé.

Quer saber mais?

Vamos explicar tudo para você!

Como funciona o tornozelo?

Nosso tornozelo é um complexo sistema de ossos, ligamentos, tendões e músculos. Cada uma dessas partes tem seu papel na hora em que realizamos nossas atividades.  Em conjunto elas   nos fornecem força, movimento e estabilidade.

O que acontece quando “viramos ou torcemos” o pé?

Essa é a forma mais comum de machucar o tornozelo. A maioria das lesões ocorre na parte lateral do pé com um componente e inversão da articulação. Ao realizar diferentes atividades, como voltar e um salto, ou durante caminhada, o pé vira para dentro, estressando a região lateral do tornozelo.  Veja na imagem abaixo:

Fonte da imagem: Bouldercentre

Esse trauma na maioria das vezes é rapidamente resolvido com estratégias de equilíbrio do próprio corpo para se proteger. No entanto, em alguns casos, não conseguimos responder a tempo e o pé acaba virando mesmo e aí é que acontece a maioria das lesões mais graves.

Nestes casos existe lesão de algumas estruturas do pé como o ligamento por exemplo.

Sintomas mais comuns:

-Dor é a principal manifestação aguda desses casos.

– Diminuição do movimento (imediatamente e também depois de alguns dias da lesão)

– Inchaço (edema)

– Manchas roxas ou esverdeadas na região (resultado da lesão dos vasos sanguíneos que acabam vazando para fora do tecido)

Como tratar?

O tratamento costuma ser conservador, ou seja, sem cirurgia.

FISIOTERAPIA é a chave para um tratamento eficiente e seguro.

Inicialmente o fisioterapeuta irá abordar técnicas para diminuir a dor e o processo inflamatório (inchaço). Depois o foco é na devolução dos movimentos e da segurança para realizar as tarefas do dia a dia, através de exercícios específicos. Já na fase final o foco é no retorno ao esporte ou atividade física praticada.

O tratamento precoce apresenta melhores resultados e diminui as chances de um nova lesão. Alguns estudos indicam que quando bem tratado o primeiro episódio, as chances de retorno são grandes. Ao contrário daqueles casos que acabam evoluindo para instabilidade crônica, podendo inclusive receber indicação de cirurgia.

O tratamento pode variar dependendo da gravidade da lesão, um, período de imobilização pode ser necessário associado a fisioterapia.

Com um pouco de paciência e dedicação a maior parte dos casos evolui super bem.

Dicas:

O gelo é um ótimo aliado para as lesões mais agudas. Uma bolsa de gelo feita com um saco plástico e aquelas forminhas de gelo que temos em casa já ajudam  bastante.  Coloque na região da lesão por 20 minutos. Isso ajuda na dor e também no inchaço.

Se possível fique com as pernas elevadas durante alguns períodos do dia. Isso ajuda na melhora da circulação periférica.

Não force o movimento nem realize atividade física novamente sem antes procurar por uma ajuda profissional.  Isso pode piorar a lesão.

Procure por um profissional especializado que possa te oferecer segurança e confiança. Conheça a Trato Fisioterapia!