Escutamos muitos pacientes dizerem que “o médico falou uma coisa, e o fisioterapeuta falou outra”, quanto à diagnóstico e indicação de tratamento.
Inicialmente, não existe “guerra” entre Médicos e Fisioterapeutas.
Sábio o paciente que consegue conciliar o tratamento com estes dois profissionais. As chances de êxito nos resultados serão maiores, tanto no tratamento conservador quanto no pós cirúrgico.
Agora, falando em cirurgia, a maior dúvida é: fazer ou não?
Hoje escrevo sobre este tema para esclarecer alguns pontos.
Na questão cirúrgica, alguns fatores precisam ser levados em consideração:
Idade;
Grau da lesão;
Funcionalidade;
Riscos do procedimento;
Se a dor condiz com a lesão encontrada nos exames.
Quando há lesões degenerativas, é recomendado verificar se foi realizada a Fisioterapia corretamente antes de se cogitar uma cirurgia.
Este último tópico é o mais importante na minha opinião.
Nossos amigos médicos sempre indicam os pacientes para Fisioterapia, no entanto, muitos realizam dezenas de sessões (em alguns casos centenas), onde aplicam sempre a mesma conduta para todos que por lá passam. Infelizmente, na maior parte dos casos, este tipo de tratamento não gera resultados, pelo contrário: aumenta o nível de dor, agrava a lesão com o passar do tempo, gera dor crônica e complicações, e o paciente desanima por ter criado falsas expectativas para solucionar seu problema.
Por um outro lado, temos que ter em mente que lesões crônicas (onde persistem por meses ou até anos) não se curam em 10 ou 20 sessões. Quando a Fisioterapia está sendo realizada corretamente, dê tempo ao tratamento e tenho toda certeza que os resultados aparecerão!
